quinta-feira, 5 de abril de 2012

Será, talvez, uma boa altura para fingir que não aprendi nada, talvez passe por burro, não de carga porque sou levezinho já a minha avó dizia a olhar para os meus dedos
-Tens dedos de enfermeiro!
E eu a escrever comédia, ou melhor, a fazer de conta que escrevia comédia, mas as crianças são assim.
Cenouras sim, quem sabe, mas para um burro como eu não serve qualquer coisa. Infelizmente representação não é o meu forte e é me difícil trabalhar quando a personagem que mal ou bem represento é um primo do cavalo, que por sinal é mais pequeno (coincidências) e idiota além de menos bem parecido. Mas há muitos burros representativos, saí há dois minutos e não calquei nenhum bocado de merda, eles só representam até certo nível. Pelo menos são coerentes, já eu não sei o que estou a fazer. Mas o tempo passa e tenho saudades do meu gato, que só sabia andar à porrada às tantas da manhã, melhor agenda que a dele não havia, noites de céu limpo e lua e cheia gatas em todo lado e machos desafiantes e leite a rematar no final. Eu sento-me e levanto-me, nem sequer passo por burro, acho que lhes é impossível fazer tal coisa. Mas eles aí andam no campo eu é que não gosto de erva.

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